Citoesqueleto
Filamentos Intermediários
São filamentos proteicos cujo diâmetro de 8 a 10 nanômetros encontra-se entre os diâmetros dos filamentos de actina (6-8 nm) e dos microtúbulos (20-25 nm). Tratam-se de estruturas altamente estáveis cuja função é conferir resistência mecânica e estabilidade às células e aos tecidos.
Os filamentos intermediários são compostos por subunidades proteicas em formato de haste que se enrolam para formar dímeros e domínios globulares em suas extremidades. Os dímeros se associam com outros dímeros, produzindo tetrâmetros antiparalelos que continuam a se associar de modo a produzir feixes ou protofibrilas (Figura 1).
Dentre as principais proteínas constituintes dos filamentos intermediários estão a queratina, vimentina, desmina e lamina. Estas frequentemente se associam a outras proteínas, permitindo sua integração com estruturas juncionais. Os filamentos intermediários de queratina, por exemplo, associam-se a desmoplaquinas e placoglobinas, os quais, por sua vez, ancoram-se aos desmossomos e hemidesmossomos.
Audiodescrição
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Transcrição da Audiodescrição
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[AUDIODESCRIÇÃO: representação tridimensional colorida de monômeros, dímeros e tetrâmeros que os formam filamentos intermediários.
Neste modelo, cada monômero é representado como um fino filamento espiralado possuindo hastes curvadas nas duas extremidades. Quando dois monômeros se entrelaçam, mantendo as extremidades livres, é formado um dímero. Quando dois dímeros assumem posições antiparalelas, ou seja opostas, é formado um tetrâmero.
FIM DA AUDIODESCRIÇÃO.]
Alteração de Cores do Modelo Tridimensional
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Figura 1: Representação tridimensional dos monômeros que constituem um filamento intermediário.